(fotos: Patas ao Alto/R7)
Que ironia. Estivemos na manifestação mundial de combate í crueldade animal, no vão do Masp, em São Paulo.
E eu, representando a classe das cadelas, quase fui explusa.
Fui feliz da vida, afinal passeava no meio do furdunço. Chegando lá, dei um cheiro em uma protetora uniformizada. Queria saber dos meus colegas caninos, para latirmos juntos.
Ríspida, a fulana demonstrou em voz bem alta toda sua intimidade com os bichos.
— Não tem cachorro não! í‰ uma crueldade trazer bicho aqui!
Fiquei passada. Só faltava a mulher me mandar embora! Logo, uma das organizadoras, mais sensata e vendo a saia-justa, tratou de se desculpar.
Estava com minha humana, presa na guia, passeando e feliz. Qual é o problema de um cão engrossar o coro contra a violência?
Apesar daquela humana amarga, continuo 100% a favor das manifestações que lutam pela bicharada, pois sem voz, ninguém vai prestar atenção aos nossos direitos.
E você?Â í‰ a favor ou contra cães ativistas? Clica aí no comentários e deixe a sua opinião!
Não tinham muitos cães. Lá, encontrei meu amigo Papatango, abaixo. Juju e eu demos um cheiro nele:
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