Por Manola, porquinha fashion
Embora passe bem longe de chiqueiros e não tenha vindo da terra do Taj Mahal, sou uma porquinha-da-índia com sete meses de puro charme.
Onde morava, amontoada com outros bichos, era muito tímida. Mas minha simpatia envergonhada e os longos cabelos com luzes californianas me ajudaram a amolecer o coraçãozinho de duas humanas.
Confesso que demorei um pouco para confiar nelas. Esses humanos chegam cheios de mãos, dedos e vozes perto da gente… Credo!
Mas agora já entendi tudo. Quando abrem minha casinha, querem que eu saia para brincar e ganhe guloseimas. í‰ sempre divertido.
Com um pouco mais de intimidade, parei de dormir só na toca. Agora, tiro um cochilo na varanda, no colo e no telhado da casinha (como o Snoopy, gente!). Adoro subir ali, tem uma vista privilegiada que valoriza meu imóvel.
Além de saudável, pois amo cenouras e maçãs, sou uma porquinha fashionista. Um dia, minhas humanas viram que minhas madeixas estavam com um corte desconectado e com as pontas desfiadas. Elas se desesperaram.
Embora tenha arrasado no look superatual, acharam que eu estava doente. Santa ignorância. Nós, porquinhos da raça sheltie, cortamos nossos cabelos com os dentes.
Aos meus amigos porquinhos que acabaram de chegar a um novo lar, recomendo que peçam aos humanos um pouco de paciência, além de muita cenoura e maçã.
Somos tímidos, desconfiados e nos assustamos. Mas se provarem que merecem nossa confiança, seremos amigos muito carinhosos, falantes e divertidos.
E também indico aos humanos que procurem adotar um porquinho-da-índia, em vez de comprar. Têm tantos de nós carentes por aí…
Veja mais abaixo sobre a vida da porquinha nas fotos.
Manola faz inveja í s loiras com suas madeixas cuidadosamente cortadas nos dentes:
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