Por Andrea Miramontes
A grande chave de As Aventuras de Pi está no mais puro amor aos animais. E o filme levou quatro estatuetas de Oscar: fotografia e efeitos visuais, melhor diretor e trilha sonora.
O diretor Ang Lee, de O Tigre e o Dragão e Razão e Sensibilidade, ganhou a academia com a saga do naufrágio do navio onde viajava o menino Pi e seus animais, durante a mudança de sua família da íŒndia ao Canadá.
O garoto, cujo pai era dono de um zoológico, quase inteiro embarcado no navio, adora animais desde pequeno. E somente por causa desse amor, ele consegue sobreviver.
O momento do naufrágio é um soco no estômago. Com o acidente, Pi acaba em um bote com uma zebra, uma hiena, um orangotango e Richard Parker, o tigre de bengala. E agora?
O tigre, uma ameaça í vida, vira a razão de sua sobrevivência. O bicho feroz pode devorá-lo í deriva. Mas o menino não tem coragem de deixar que morra. Nem você teria. Em determinado momento, até aceita a própria morte, ao colocar a fera no colo.
O filme arrebatou as estatuetas merecidamente. O Patas daria ao longa também um prêmio pela sensibilidade ímpar.
Tempestades, fome, sede e até uma ilha fantástica, que apesar da beleza esconde perigos mortais. O menino quase sucumbe í s provas da ira divina, mas aguenta firme, por causa do tigre.
Parabéns í fábula que narra, acima de tudo, o respeito í vida.
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