Carta aberta í  mulher que abandonou o cão no trânsito em SP

O discurso do ignorante. Foi isso que essa mulher fez ao ir í  Record para justificar o porquê despejou um cão no trânsito.

Como se tivesse justificativa. Aqui vão meus poucos latidos para ela:

Marcia Regina

Você não vale uma unha cortada da patinha, a baba melequenta que escorre da minha boca.

Você diz que não “jogou” o cão. O que fez? Ah, despejou “delicadamente” o bicho na rua para fora do carro. Então, está tudo bem.

Relata ainda, com uma delicadeza í­mpar, que “poderia ter matado e jogado no córrego”. Mas não, simplesmente despejou o bicho no trânsito, Ah bom. Então tá desculpada.

Se pensou que poderia matar e jogar no córrego, então, você considerou essa hipótese?

Além de virar um humano de verdade, você precisa aprender a falar. Ninguém “poda” um cão. Não somos árvores.

E outra, a gente não “roisna”. Rosnamos sim, mas quando topamos com pessoas como você.

E, depois que chora na TV, vem o pior dos discursos. Você acusa o “povo” de não se preocupar com crianças, com polí­tica, com sei lá mais o quê, mas com cachorros.

Quem critica a ajuda a bichos, geralmente, é um ser que NUNCA ajudou nada nem ninguém. Alguém desprovido da capacidade de se compadecer com o outro. Seja esse outro uma criança, um velhinho, um mendigo ou um cão.

Não venha me enganar. Um cão vê além do que você diz.

Uma pena esse pequeno achar que você valeria algo a ponto de tentar voltar para aquele carro, cheio de gente podre e sem compaixão.

Sinto, muití­ssimo, por ele. Nunca por você.

Abaixo está o ví­deo em que ela se “justifica”:

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