Por Andrea Miramontes

35% dos cachorros idosos sofrem de doenças cardí­acas

 

Atenção, humanos, também sofremos (e muito) com problemas do coração

Sabia que a gente também precisa de check-ups periódicos no coração? Nosso coração do cão tem uma estrutura semelhante a sua.

Cerca de 35% dos cães terão alguma cardiopatia ao atingir a fase idosa. A partir dos 5 anos até os 13, cerca de 70% deles vão desenvolver a Doença Valvar Crônica Mitral. A doença pode aparecer já nos primeiros cinco anos de vida do cãozinho.

Entre as consequências, está o chamado sopro do coração que, assim como nos humanos, é detectado ao auscultar o coração do animal com o estetoscópio.

Para ajudar na prevenção, a Elanco, em parceria com a Agência Estação Brasil, lança este mês a campanha “Setembro Vermelho: se tem amor”, que quer conscientizar o humano.

 “O sopro é como chamamos o som emitido quando a válvula não funciona bem, fazendo com que o sangue que deveria ir totalmente para a artéria aorta produza um refluxo de sangue para o átrio esquerdo. Além dele, outras consequências da doença são aumento do volume do coração e acúmulo de lí­quidos nos pulmões. Ao se agravar, a situação pode prejudicar seriamente o sistema circulatório e outros órgãos, como os rins e o fí­gado”, alerta a Dra. Kátia Mitsube Tárraga, médica veterinária professora da FMVZ/USP e membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária.
Entre as raças mais afetadas pelo problema estão Poodle, Cavalier King Charles Spaniel, Teckel (antigos Dachshund), Bichon Frise, Yorkshire, Maltês, Pinscher e Whippet, além dos SRD (sem raça definida).

Para evitar a evolução do problema e o sofrimento do animal é imprescindí­vel que o check up anual inclua exames especí­ficos, como inspeção e auscultação periódica pelo médico veterinário, realização de exames complementares de sangue, raio X e ecocardiograma, já a partir dos cinco anos de idade do animal.

Ficar atento aos sintomas é importante, afinal ninguém conhece melhor seu cão do que o próprio tutor. A qualquer mudança na rotina, é preciso consultar um médico veterinário para uma avaliação adequada e a realização de exames preventivos a tempo. Entre os principais sintomas, estão:

 Apatia e intolerância í  exercí­cios fí­sicos, com cansaço frequente
 Perda ou ganho de peso repentinos
 Perda de apetite e aumento da sede e do volume de urina
 Tosse e engasgos, principalmente í  noite
 Dificuldade respiratória
 Alguns animais podem apresentar desmaios e/ou convulsões, em casos mais avançados da doença

Urso-polar mais triste do mundo vive trancado em shopping para selfies

Mais recentes

Com 30,2 milhões de cães e gatos abandonados no Brasil, Fórum Animal convida candidatos às eleições a aderirem à causa

A Frente Legal Animalista do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, por meio da iniciativa “Pauta Animalista Municipal (PAM)”, apresenta importantes temas voltados...

Conheça a Nursevet, enfermeiros pet home care que ajudam a salvar vidas

Salvar animais, evitar internação hospitalar do pet, quando possí­vel, e prolongar a qualidade de vida de inúmeros bichos. Essa é a Missão de Miriam de...

Suporte Salvadog ajuda cachorros idosos e com problemas ortopédicos a voltar a andar

Zeca perdeu os movimentos das perdas traseiras. Foi um choque. Com a ajuda de veterinários, fisioterapia e do suporte Salvadog, Zecão, o caramelo resgtatado @patasaoalto,...

A verdade sobre os pit bulls

Esqueça a imagem ruim criada sobre os cachorros da raça pit bull. Extremamente dóceis e fiéis, esses animais foram muito difamados por serem criados da forma...