Até que ponto crueldade e morte devem ser festejadas como atrações turísticas?
A festa de San Fermín de Pamplona, na Espanha, é pura covardia e ignorância.
Para alegria dos desmiolados, há uma corrida de touros por quase um quilômetro, na qual, ao final, os animais são executados. E turistas correm junto.
Um rapaz fez até uma selfie, acima, durante a “aventura”. Por causa de atitudes arriscadas, o governo local estipulou multas de até 3 mil euros (quase R$ 6.300).
Serão multados os que forem pegos bêbados ao lado dos touros, tirando fotos, a bordo de bicicletas e até de patins durante a corrida.
Se fossem mais conscientes, líderes proibiriam a carniçaria, não aventuras.
Assim como o sangue de animais nas mãos de gladiadores, no passado, que hoje soa um absurdo, no futuro vamos olhar para o sacrifício dos touros com estranheza. Como deixamos isso acontecer?
No Coliseu, em Roma, guerreiros provavam ser muito machos ao matar leões e ursos, caçados, tirados da natureza para a diversão. Não é uma barbárie? Pois a festa do sofrimento do touro segue a mesma linha.
Acabou ontem a felicidade sangrenta. Mas todo ano tem mais. E a cidade fica abarrotada de gente.
Você acha que turismo combina com crueldade?
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