Embora nenhum estudo tenha comprovado que podemos pegar zika vírus ou dengue, não estamos livres do mosquito transmissor.
Ele pode nos transmitir o já conhecido “verme do coração” – a dirofilariose.
De acordo com Rodrigo Monteiro, professor de medicina veterinária da Universidade Anhanguera de São Paulo, nós, cãezinhos, somos os que mais sofremos. É muito raro em gatos.
— Quando o mosquito pica um animal doente, o inseto passa o parasita para corrente sanguínea, que se aloja no cão por um tempo até seguir ao coração, onde cresce, faz alterações no órgão, veias e artérias, causando até a morte.
Há exames de sangue e de coração que detectam. Uma vez que o animal foi diagnosticado, existe tratamento. O ideal é fazer exames antes dos sintomas. Mas como os diagnósticos são em fase mais avançada, pode complicar, como explica o especialista.
— O tratamento faz com que o verme morto possa obstruir algum vaso pequeno e matar o animal de embolia pulmonar.
Para prevenir, há remédios (base de ivermectina), soluções para colocar na nuca e também coleiras repelentes.
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