por Andrea Miramontes

Crianças com autismo recebem primeiros cães de assistência do Brasil

 

Victor, 6, ganhou Manjericão, um golden treinado para ser seu parceiro de vida

 

Pandeiro, Manjericão e Feijão são três cães lindos treinados para ajudar duas crianças com autismo e uma moça com distrofia muscular.

 

Suelen, de 33 anos foi diagnosticada com distrofia muscular aos 12 anos. A doença é progressiva, sem cura e limita atividades básicas do dia-a-dia. Atualmente, Suélen usa cadeira de rodas. Ela ganhou o Feijão, um labrador treinado para ajudar em tudo, desde abrir portas até trazer deixar Suélen com o coração quentinho.

 

Maria Clara, de 6 anos, tem autismo. É uma menina linda, mas tão agitada que não para quieta um minuto. Pandeiro é o labrador encarregado de ajudá-la e encher a vida da pequena de alegria.

 

Uma das funções primordiais para que foi treinado é ajudá-la a passear na rua com seus pais. A qualquer susto, Maria Clara sai correndo e pode sumir ou se machucar. Com o cão ao lado, isso não acontece, pois ele foi treinado para deitar e não deixar que ela corra.

 

O mesmo acontece com Victor, 6. Ele ganhou Manjericão, um golden treinado para ajudá-lo a ter tranquilidade e não ficar desesperado durante passeios.

 

O processo de treinamento até a entrega dos cães às famílias é longo. Durante um ano, eles ficam nas casas de famílias voluntárias que são responsáveis por socializar. Depois, voltam para a organização e recebem treinamento básico de adestramento. Treinar um cão de assistência é um trabalho personalizado que só pode ser feito por profissionais qualificados que seguem rígidos padrões internacionais.

 

E o mais legal, os cães são gratuitos para as famílias. Isso só é possível com a ajuda da marca de ração Eukanuba, da Mars, e com a expertise da Bocalán.

 

A Bocalán nasceu na Espanha há 25 anos, está presente em dez países, treinou mais de 300 cães de assistência com o apoio de cerca de 60 treinadores espalhados pelo mundo. A organização tem como objetivo promover o estudo do comportamento humano e animal, realizando atividades com cães especificamente treinados por profissionais qualificados para prestar apoio a pessoas com diferentes deficiências.

 

 


Em todos os casos, a ideia é dar mais autonomia aos que precisam. Veja abaixo quem eles podem ajudar.

 

Sigam-me os bons

 

 

São cinco tipos de assistência:

– Cães de Serviço – Destinados a pessoas em cadeiras de rodas e ou aparelhos ortopédicos.

– Cães de Serviço para Crianças com Autismo – Cães adestrados para conviver com crianças afetadas pelo Transtorno do Espectro Autista (TEA) tornando-se facilitadores da criança com o entorno melhorando sua qualidade de vida e a das famílias.

– Cães Ouvintes – Destinados a pessoas com deficiência auditiva. Quando o cão ouve certos sons avisa o usuário com um gesto aprendido. Quando consegue sua atenção, o conduz à fonte do som.

– Cão de Alerta Médico – Cão especificamente treinado para a detecção de mudanças nos níveis de açúcar no sangue daquelas pessoas que sofrem de diabetes tipo 1. Estes cães convivem com o usuário e através do olfato podem detectar, até vinte minutos antes, as hipoglicemias, sendo especialmente úteis durante a noite.

– Cão Guia – Destinados a auxiliar deficientes visuais – os mais comuns no Brasil com autorização para circular em locais como transporte público e restaurantes (a Bocalán não treina esse tipo de cão de assistência).

 

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