Uma micose vem causando pânico entre os donos de gatinhos, a esporotricose. Mas há tratamento, gente! A infecção provoca lesões gravíssimas na pele de gatinhos, humanos e cães, uma vez que é transmissível.
A doença tem se espalhado principalmente no Rio de Janeiro. De acordo com a Vigilância Sanitária do Rio, houve um aumento de 400% no número de animais diagnosticados em 2016, em sua maioria gatos. Ao todo, o órgão fez 13.536 atendimentos no ano passado. Em 2015, registrou 3.253.
Deschamps, da clínica Dr. Gato em São Paulo, cuida de felinos há mais de 30 anos. A médica veterinária conta que, se a pessoa tiver uma lesão e encostar em um lugar infectado, também pega a doença. Assim como com mordida ou arranhão de um gato infectado.
— Os gatos não são vilões, são vítimas e podem ser tratados. A doença forma feridas úmidas que deixam a pele em carne viva. Os medicamentos fazem efeito em três meses de tratamento.
Tratamento
Para o tratamento, indica-se uso de luvas e isolamento do animal pelos três meses em que estiver sob medicação. As feridas, que parecem bolinhas no início, abrem-se com pus depois e têm que ser tratadas imediatamente.
— Tem que levar imediatamente ao veterinário. Os remédios são via oral e também cuidam do fígado/estômago do gatinho.
No humano, a doença começa com pequenos caroços que coçam. Depois, também aumentam e infeccionam, se não tratados. A cura acontece em dois meses, com os cuidados e remédios receitados por dermatologista.
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